quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Placa roubada retorna ao local de origem

A placa original, com a inscrição "Arbeit macht frei" (O trabalho liberta), roubada do portão de entrada do antigo campo de concentração Auschwitz I em dezembro de 2009, retornou hoje ao Memorial de Auschwitz. O trabalho de restauração, que será realizado no laboratório do museu, durará alguns meses. De acordo com a chefe do Departamento de Preservação, Jolanta Banaś Maciaszczyk, o trabalho de restauração com certeza será bem sucedido.

Dr. Piotr M.A. Cywiński, Diretor do Museu de Auschwitz e Jolanta Banaś Maciaszczyk, chefe do Departamento de Preservação. Foto: Paweł Sawicki
© Auschwitz-Birkenau State Museum

Fonte: Perfil do Museu de Auschwitz no Facebook

domingo, 17 de janeiro de 2010

Fragmentos de História - Parte 4

No dia 17 de janeiro de 1945, 67.012 prisioneiros e prisioneiras do complexo de Auschwitz se apresentaram para a última chamada do turno da noite. A evacuação do campo estava prestes a começar. No mesmo dia, o médico Josef Mengele (foto) tratou de liquidar com sua base de experimentos médicos em Birkenau, levando consigo todas as provas de suas experiências com gêmeos, anões e pessoas incapacitadas. A queima de documentos continuou, incluindo o arquivo do hospital do campo principal.


Dr. Josef Mengele



Fonte: Perfil do Museu de Auschwitz no Facebook
Tradução: Thiago Magalhães

Novela "Viver a Vida" - 15 de janeiro de 2010

Depoimento da sobrevivente do holocausto Hertha Spier, exibido no fim do capítulo da última sexta-feira.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Fragmentos de História - Parte 3

No dia 13 de janeiro de 1943, três trens transportando judeus chegaram a Auschwitz. Das 1.210 pessoas de Berlim, 127 homens foram registrados. 1.083 pessoas foram mandadas às câmaras de gás. Dos 750 judeus holandeses, 88 homens e 101 mulheres foram registrados. 561 morreram com gás. Cerca de 2.000 pessoas foram deportadas do gueto de Zambrów. Depois da triagem, 148 homens e 50 mulheres foram registrados, e cerca de 1.802 pessoas foram mortas nas câmaras de gás.

 
Crematório V - Auschwitz-Birkenau

Fonte: Perfil do Museu de Auschwitz no Facebook
Tradução: Thiago Magalhães
 








Protetora de Anne Frank morre aos 100 anos

A principal protetora da menina judia Anne Frank e sua família, Miep Gies, morreu nesta segunda-feira (11), aos 100 anos, na Holanda. Miep Gies era a única sobrevivente do pequeno grupo de pessoas que conheciam o esconderijo onde os Frank viveram por dois anos, em Amsterdã, na Holanda, durante a Segunda Guerra Mundial.

Gies era secretária do pai de Anne Frank, Otto, e ajudou sua família e outras quatro pessoas a se manterem escondidas dos nazistas, levando comida, jornais e outros mantimentos, de 1942 a 1944.



Miep Gies exibe livro de memórias de Anne Frank. Foto de 1988.

Depois que uma denúncia anônima levou os alemães à descoberta do esconderijo e à prisão dos Frank e seus companheiros, Gies encontrou no local o diário e outras anotações de Anne, cujo conteúdo virou um dos livros mais lidos do mundo.

Em uma entrevista em fevereiro de 2009, Miep Gies disse que não merecia toda a atenção dada a ela e lembrou que outras pessoas fizeram muito mais para proteger os judeus holandeses durante a Segunda Guerra.

Gies virou uma espécie de "porta-voz" dos Frank, viajando pelo mundo para falar de Anne e para fazer campanha contra a negação do Holocausto e contra boatos de que o diário teria sido inventado.

Nunca se descobriu quem fez a denúncia anônima sobre o esconderijo.

Anne Frank morreu de tifo no campo de concentração de Bergen-Belsen poucos meses antes do fim da guerra. Seu pai foi o único da família a sobreviver.

Junto com Gies, ele compilou as anotações da filha em um livro que foi publicado em 1947. A obra foi traduzida para vários idiomas e vendeu dezenas de milhares de cópias até hoje.
  


Fonte: BBC Brasil

domingo, 10 de janeiro de 2010

Ex-líder neonazista admite envolvimento no roubo da placa de Auschwitz


ESTOCOLMO — Um ex-dirigente neonazista de nacionalidade sueca, suspeito de ter participado no roubo do letreiro em alemão "O trabalho nos torna livre" do ex-campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau, admitiu nesta sexta-feira seu envolvimento nos fatos.

Anders Hogstrom, 34 anos e fundador e diretor de 1994 a 1999 da Frente Nacional-Socialista, principal partido neonazista sueco, admitiu que foi convidado a atuar como intermediário para vender o letreiro "Arbeit macht frei", roubado em 18 de dezembro passado, mas que, por fim, alertou a polícia polonesa sobre o roubo: "'Me disseram que havia uma pessoa disposta a pagar vários milhões de coroas suecas pelo letreiro", contou ao tabloide Aftonbladet.
          
Segundo ele, foi graças a um alerta seu que a polícia conseguiu recuperar a inscrição, que foi encontrada alguns dias mais tarde, partida em três pedaços. Cinco poloneses foram detidos por envolvimento no roubo:           "Estou orgulho por ter revelado à polícia e acabado com essa história", acrescentou.

Indagada pela AFP, uma porta-voz da polícia de Cracóvia desmentiu esta versão: "A ligação telefônica da Suécia aconteceu quando já estávamos prendendo os ladrões", segundo a porta-voz.

No final de 1999, Anders Hogstrom se distanciou do nazismo, convertendo-se num arrependido modelo, indicou tabloide sueco.

Os cinco detidos, que têm idades que variam de 20 a 40 anos, podem pegar penas de até dez anos de prisão.

A histórica inscrição será restituída ao Museu de Auschwitz tão logo seja possível e antes do 65º aniversário da libertação do campo pelo Exército soviético em 27 de janeiro de 1945.

A placa com a frase em alemão simboliza, para a maioria, o cinismo sem limites da Alemanha nazista.
         
"Arbeit macht frei" figurava na entrada dos campos de Dachau, Gross-Rosen, Sachsenhausen, Theresienstadt, Flossenburg e Auschwitz, o maior de todos os campos de extermínio. Fabricada em julho de 1940 por um prisioneiro polonês, o ferreiro Jan Liwacz, a inscrição de Auschwitz é de aço, mede cinco metros e tem uma particularidade: a letra B da palavra Arbeit está invertida. Segundo uma interpretação perpetuada pelos sobreviventes, o B invertido simbolizava insubmissão e a resistência à opressão nazista, explicou Sawicki. Quando, em 27 de janeiro de 1945, o Exército soviético libertou Auschwitz, a inscrição foi desmontada e ia ser levada para o Leste de trem. No entanto, Eugeniusz Nosal, um prisioneiro polonês recém-libertado, subornou um guarda soviético com uma garrafa de vodca para recuperá-la. Escondida durante dois anos na prefeitura de Oswiecim (nome polonês do campo de Auschwitz), a inscrição voltou a seu lugar original em 1947, quando o campo de extermínio virou museu e memorial.

Fonte: Blog holocausto-doc

Fragmentos de História - Parte 2

Bloco 11
Foto extraída do site en.auschwitz.org.pl

Em 9 de janeiro de 1943, no começo da tarde, o prisioneiro tcheco Georg Zahradka ou Zacharatka fugiu do campo principal de Auschwitz. A caçada realizada por 250 homens das SS e por 200 capos começou ao meio-dia.A operação só foi interrompida por causa da escuridão. À meia-noite, 3 SSs capturaram o fugitivo perto da torre de vigilância 26. O prisioneiro foi preso e levado ao bloco 11. Ele foi executado com um tiro depois de uma seleção realizada no bloco 11, a 14 de janeiro de 1943.

Fonte: Perfil do Museu de Auschwitz no Facebook
Tradução: Thiago Magalhães


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Fragmentos de História



Em 6 de janeiro de 1945, quatro prisioneiras judias foram enforcadas no campo feminino de Auschwitz: Ella Gartner, Róża Robota, Regina Safir e Estera Wajsblum (na foto, antes da guerra). Elas foram condenadas à morte porque participaram do levante que ocorreu em 7 de outubro de 1944, na área dos Sonderkommando, em Auschwitz-Birkenau. Elas muniram os Sonderkommando com explosivos e munição vindos dos depósitos do Weichsel-Union-Metallwerke, onde três das mulheres trabalhavam.


A execução teve dois estágios. Duas das mulheres foram enforcadas durante a chamada da noite, na presença dos prisioneiros e prisioneiras que trabalhavam no turno da noite no Weichsel-Union. As outras duas foram enforcadas depois da chegada dos prisioneiros do turno do dia. A razão para a sentença foi lida pelo comandante do campo de Auschwitz, SS-Hauptsturmführer Franz Hössler. Ele gritava que todos os traidores seriam destruídos daquela maneira. Foi a última execução em Auschwitz.


Fonte: Perfil do Museu de Auschwitz no Facebook 

Novo nome para o campo de concentração Auschwitz-Birkenau



O Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO em debates na Nova Zelândia decidiu sobre a mudança do nome do antigo campo de concentração Auschwitz-Birkenau. De acordo com a proposta apresentada pelo governo polonês, o nome oficial do campo é “Auschwitz-Birkenau -Campo de concentração e extermínio da Alemanha nazista (1940-1945)”.

O Campo de concentração e extermínio alemão-nazista Auschwitz-Birkenau, foi o maior campo criado pelos alemães na época da II Guerra Mundial. É o único campo da morte inscrito na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO.

A proposta do governo polonês para a mudança do nome atual do campo de concentração Auschwitz-Birkenau, foi anunciado pelo Ministério da Cultura e Patrimônio Nacional, e foi uma reação contra a freqüência cada vez maior nos meios de comunicação numa insistência mentirosa, sugerindo ou diretamente chamando os antigos campos hitleristas de “campos poloneses de extermínio”.

Ratificado pela UNESCO, o novo nome tem por objetivo apresentar a verdade histórica sobre o real caráter do campo, precisamente relacionando o local ao regime nazista na Alemanha.

O novo nome também tem função educativa para a nova geração, especialmente no exterior.




Fonte:
www.consuladopoloniasp.org.br